Anjos de pedra que persistem no olhar vazio,
que se encontram no olhar ausente,
quando miramos o horizonte esquecido,
a latejar adormecido premente.
Anjos de pedra no meu cabelo comprido
que se interrogam do destino da fé
que incorre dum passado esquecido
no encontro de um presente de mim.
Anjos de pedra que voam nos céus
que fazem de sua música minha oração
que sobejam pelas letras mortas
de uma qualquer evocação
Anjos de pedra nas beiras altas
de uma cidade cordial
que tornam a vista esquecida
de uma qualquer verdade surreal
Anjos de pedra...simplesmente
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