Seguia os teus passos
quando caminhavas eu ia
perdido no deserto do teu amor
como se suplicasse por mais calor
do teu peito aberto à dor
E assim
resistíamos às intempéries
suscitávamos as caricias perdidas
suplicávamos pelas palavras concedidas
e era tudo tão pouco
Perdido no nevoeiro do teu olhar
olhando o céu que via passar
multiplicávamos os sonhos em dias
concedendo a nós o milagre do tempo
para sempre no nosso firmamento
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