Poema: Sempre que regresso ao teu amor
Dedicado ao Manuel António Pina
Na ânsia da saudade
sempre que regresso ao teu amor
existe um pequeno fio, liberdade
que arde em imenso calor
e sempre que regresso
novamente ao teu amor
existe um verbo perdido
que declamo com fervor
e novamente regressando
ao teu amor
faço dele a voz
de um momento estar a sós
e sempre que regresso
leve como o vento
o pranto que eu sinto
sente-se para lá do firmamento
E cruzando o teu olhar
Cândido e soturno
sempre que regresso
iluminasse o meu mundo
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