Poema: Constelações no céu púrpuro
Surgem sombras
no há-de vir
como uma cortina de fumo
do meu eterno sentir
E nessa deambulação
são cravos despovoados
no meu coração
amargurado
Que se ressente de
toda a ilusão
de um dia
que surge para além da noite
E nessas incertezas
de mãos despidas de ternura
somos constelações
na escuridão de um céu púrpuro
E depreendesse o véu
e todo o teu corpo é meu.
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