Imerjo na tua luz dourada
Que me fere os olhos
pois ainda é tarde
Para que ela te anuncie
E nesse afim
De luz difusa
És tudo o que procuro
Na madrugada
És quimera perdida
no ar da manhã
que eu respiro
Na suave aurora
E és o fingimento
Que as palavras
Vão soletrando
Nessa minha deambulação
Porque o meu espírito
Vive em pranto
E refugia-se
Na tua terna confissão
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