Poema: Nunca te amei assim; Manuel Marques;
Nunca amarei assim,
de canduras irresolutas se faz o meu amor,
com espinhos que rasgam a garganta
quando o tento dizer-te
E tu que surges nos meus sonhos
se depreendem deles meras imagens
de um coração perdido num bosque
á procura que o encontrem
Nunca te amei assim meu amor,
tu que eras uma mera desconhecida
que surgias no solsticio
de uma tarde amanhecida
E se fossem apenas deambulações
malditas de quem querer
podiam ser agora certezas
de um amor a amadurecer
E por isso te digo
que amar-te-ei até ao fim
tu que surges marcada
de um terno amor por mim
E sei-o porque sei
da tua alma estar enamorado
de te perceber o sentido
neste meu grito rasgado.
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