A alma
é um sopro de vida,
que se desvanece
num sol raso
e se exponência
sob um mar calmo
que se avizinha
a minha espera.
Mergulho
e dentro desse abismo
pergunto pelo teu nome
que me foge sem sentido.
Mergulho
e a prosa se faz poema
em te ter à minha espera
esperando por ti
em mim coração.
De quantos nomes perguntando
quantos céus sob nossas cabeças
que se agitam nesse cosmos
cujas estrelas são pequenos
signos na minha mão.
E de quantos céus se faz vida
assim tão deveras desvanecida
que o céu se acalenta
em sofridão
e as nuvens rebentam
na chuva que nos
há-de redimir
e trazer esse perdão.
E é tão pouco
aquilo que te peço
que te confesso
ser esse o fado
que para ser inanimado
e perene e inusitado
se consubstancia
na minha idolatria
por ti.
Tu que trazes tanto em tua voz
que remetes a nós
estarmos sós
tu e eu e o inteiro universo
que nos acolhe em seu colo
que nos reconforta
e nos diz o que é o amor.
Como que esquecendo a dor
se nos inoportuna
em nossos sentidos
que baços
se tornam em traços
de nós os dois.
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