Procuro um suspiro teu,
nem que seja de um amanhecer
de uma noite caída sobre teu rosto
e escutar o silêncio posto.
E assim perder-me
para me encontrar perdido em ti,
num sonho de penumbra e encanto
ou de uma noite sem fim.
Por isso ergo-me
à procura de um sonho teu
que me faça esquecer
o sentido da vida.
Ergo-me raios
porque raios não hei-de erguer,
para trazer do céu
as estrelas e entregar-te-as.
E por isso pergunto
se não te sentes sozinha
perdida em teus pensamentos e
doces enganos,
criando remendos em poemas já escritos.
E no ensaio da vida
no qual hei-de erguer um dia,
ergo-me de pranto
e no doce engano
ergo-me meu amor, por ti.
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