A neve caí
sob meus olhos
lentamente
que cada espaço
se reveste cintilando
nos raios de sol
tu aproximas-te
aconchegando-te no meu colo
deito-te como uma sombra
revestida sob um véu
e as minhas mãos
percorrem o teu corpo
despidas
tu nesse teatro
de mascara escarlate
fundes-te com o poema vago
e recitas na minha voz
palavras
que as silabas soaram
como se fosse a primeira vez
e a neve caí
sob meus olhos
lentamente
que cada espaço se funde
com o nosso olhar
sentido
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