Compreendi pelo teu silêncio
que as palavras vagas
era com o que brindavas
o desconhecido
De tantas que ergues-te um
muro à tua volta
sublimar de um pássaro
envolto na paisagem
Voas-te regressando no horizonte
perdendo resquício do ser
para assim compreender
que o que sobra foi o nada
E o tudo era apenas a miragem
de um destino certo
encoberto pelo som
inaudito
Fragmento da alma
que assustadoramente se perde
pelo voo raso
do pássaro amargurado
Que regressa em tua companhia
para poder fazer-se fenix
e no fogo
transformar o caos em si
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