E
recordo essa paixão perdida,
pela cor do universo,
como se morresse em cada
pedaço meu,
do teu coração,
quanto ódio poderia assim verter,
quando o que o
separava do amor era apenas uma linha ténue.
A mesma que nos separava de metade
do mundo.
E saudades essas de trovão.
Seria esse o amor?
Ou partícula incerta
de um templo quebrado de desejo?
Ou poesia insuficiente do teu ensejo,
maldita,
palavra não escrita que apenas os poucos poderia entender.
O que seria o amor?
Majestade de palavras perdidas,
recuperadas no espaço sem tempo.
Do tempo sem
espaço,
do firmamento do céu onde eras tu e eu que nos abraçávamos.
Nós nos
braços um do outro.
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