Uma sombra no escuro.
Desaparecida na escuridão.
Ouço o som do silêncio e imerso em mim
pego no revolver.
Brilhante e esguio.
Soando imponente para desferir o tiro.
Suicídio.
Quando súbito o som do silêncio
se aquieta de mim e tudo finda.
Procuro as razões para essa insolência
mas são parcas ou inexistentes
e apenas silêncio que me afoga e entristece
só a mim parece
findo, mitigado e extinto
e a vida prossegue.
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