terça-feira, 29 de outubro de 2013

Alma

A alma
é um sopro de vida,
que se desvanece
num sol raso
e se exponência
sob um mar calmo
que se avizinha
a minha espera.

Mergulho
e dentro desse abismo
pergunto pelo teu nome
que me foge sem sentido.

Mergulho
e a prosa se faz poema
em te ter à minha espera
esperando por ti
em mim coração.

De quantos nomes perguntando
quantos céus sob nossas cabeças
que se agitam nesse cosmos
cujas estrelas são pequenos
signos na minha mão.

E de quantos céus se faz vida
assim tão deveras desvanecida
que o céu se acalenta
em sofridão
e as nuvens rebentam
na chuva que nos 
há-de redimir
e trazer esse perdão.

E é tão pouco 
aquilo que te peço
que te confesso 
ser esse o fado
que para ser inanimado
e perene e inusitado
se consubstancia
na minha idolatria
por ti.

Tu que trazes tanto em tua voz
que remetes a nós 
estarmos sós
tu e eu e o inteiro universo
que nos acolhe em seu colo
que nos reconforta
e nos diz o que é o amor.

Como que esquecendo a dor
se nos inoportuna
em nossos sentidos
que baços
se tornam em traços
de nós os dois.

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