sábado, 5 de outubro de 2013

Nirvana (poema Budista)

24 foram os sons que escutei
quando no teu olhar pressenti
que o infinito 
é mais real do que o vazio

Nele mergulhei compreendi
que tudo é 
maya
ilusão

Ao escutar 
encontrei-me
e desse som nasceu
o dom primordial

 De onde brotou uma luz 
que iluminou 
o abismo onde me
encontrava perdido

Tal como um céu
calma e puro
limpido e sereno

Onde a mente
nada mais é do que 
mera ilusão

De onde convergem 
todas as formas
que nos afastam 
desse significado profundo

Nada existe 
para alem do não criado
a criação é o que foi e o que será 
de um dado momento
de múltiplas realidades
de só una consciência.

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